Análise: Desafio das marcas não é criatividade, mas bom conteúdo

Boas ideias estão aí para serem adaptadas e colocadas em prática. Esta edição do Boletim Máquina do Esporte é uma mostra de como as marcas têm precisado recorrer a algumas ações de sucesso do passado para repercutir.

Num mundo ultraconectado e atualizado em tempo irreal como hoje, é praticamente impossível ser criativo e massificante ao mesmo tempo.

Uma ação que gere muito barulho e seja inédita é quase tarefa impossível. E, nessa altura, o melhor caminho é se espelhar no que já deu certo uma vez.

Mas qual o maior problema de tudo isso? O comportamento do consumidor mudou muito na última década. Aquilo que, há 15 anos, era eficiente, agora não tem o mesmo impacto.

E o maior motivo para isso é o papel do consumidor na relação com as marcas. Antes, desejávamos um produto e saíamos atrás do consumo.

Hoje, não só desejamos produto, mas queremos fazer parte da discussão em torno dele. Não é mais apenas ter um meio de se aproximar da marca, mas ser ativo dentro do que ela faz.

Pesquisa do Twitter divulgada na última terça-feira (27) mostra que as pessoas querem que as marcas lhes ofereçam conteúdo relacionado à Copa do Mundo. Dos usuários do Twitter no país, 73% lembram das marcas que compartilham algum conteúdo na plataforma.

Não adianta mais apostar na fórmula de grande vídeo publicitário impactante para impressionar o consumidor e levá-lo à empatia com a marca.

O que o consumidor quer é conteúdo. O propagador dessa informação e o meio em que a mensagem é transmitida são o que menos importa. O maior desafio das marcas, hoje, é ser relevante. Produzir bom conteúdo é o atalho mais curto para se chegar a isso.

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