A renovação do patrocínio da Vivo com a CBF até 2023 é notícia para ser comemorada pelos organizadores do Rio Open de tênis e pelos 14 clubes que têm patrocínio da TIM.
A manutenção do vínculo da Vivo com a CBF ajuda a manter empresas de telefonia móvel, de uma forma ou de outra, interessadas em investir no esporte por mais oito anos.
O fenômeno é mundial. Quando uma empresa de um determinado segmento decide investir no esporte, em pouco tempo leva as demais para ele também. Um bom exemplo disso foi quando a Unimed formou boa parte da imagem no país a partir do patrocínio ao Fluminense, o que impulsionou a concorrência a investir com mais força em esporte.
Com a briga das teles, faltam agora as empresas de automóveis e as de eletroeletrônicos injetarem seus milhões no patrocínio esportivo. Ao lado dos bancos e das seguradoras, esses cinco segmentos são os que têm mais dinheiro e mais clareza do benefício de investir em esporte.
O grande problema no Brasil, porém, é que o patrocínio ainda está restrito ao investimento que pode ser considerado “seguro” às marcas.
A CBF tem mais de uma dezena de patrocinadores, já os clubes sofrem para ter um. Mesmo tendo muito menor exposição de mídia e oportunidade de ações de relacionamento, a seleção é um ativo mais certo para quem decide investir no esporte.
Com a seleção “completa”, a saída será investir nos clubes ou em outros esportes. O Rio-2016 já chegou.