Análise: Esporte produtor de conteúdo é risco e solução para a mídia

A notícia de que Corinthians e Flamengo se uniram a empresas de mídia e estrearão no Twitter Moments pode ser analisada sob vários aspectos. Numa era em que a fragmentação de consumo da mídia é a cada dia maior, a força dos veículos tradicionais cai vertiginosamente. 

E, ao mesmo tempo, surge um novo tipo de consumidor, bem mais interessado na mensagem do que propriamente no meio. É por isso que as redes sociais ganharam relevância como propagadoras da informação. Nelas que as pessoas passam boa parte do tempo com a cabeça baixa olhando para o celular. E, assim, consomem a informação.

Hoje, na Máquina do Esporte, o celular é o principal meio de acesso ao site. E o Facebook é a porta de entrada do nosso leitor do site. Há os ultrapassados, que têm nosso site registrado na aba dos “favoritos”, mas eles são espécie em extinção.

Por isso mesmo, quando o esporte passa a ser ele próprio o produtor de conteúdo, propagado via redes sociais, a mídia precisa ligar o sinal de alerta. Com o consumidor engajado no conteúdo, e não no veículo, uma ação de marca não precisa mais passar pelo “crivo” da grande mídia. 

É por isso que o RP ganhou mais importância nas ativações de marca, enquanto a estratégia digital evoluiu para a produção de conteúdo próprio. Mas qual será a função das empresas de mídia nesse cenário?

O copo meio vazio diz que é hora de repensar o negócio. O que está meio cheio enxerga uma boa oportunidade. O clube propaga, mas a mídia é paga para gerar esse conteúdo exclusivo. Há espaço para todos.

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