Análise: Estádio novo já é diferencial no mercado brasileiro

Após duas rodadas do Campeonato Brasileiro, com todos os times tendo jogado pelo menos uma vez em seu estádio, chama a atenção o abismo que se formou entre Palmeiras e Corinthians dos demais clubes do país.

Ambos faturaram, em uma partida, praticamente mais do que todos os outros times somados. O Palmeiras, com uma receita líquida de quase R$ 1,4 milhão, conseguiu somar mais do que todos os outros mandantes nos outros nove jogos da primeira rodada.

Há 12 anos, na Inglaterra, o Arsenal liderou um movimento de renovação dos estádios do país ao conseguir gerar muito mais receita com o Emirates Stadium do que qualquer outro clube. 

De lá para cá, os ingleses passaram a investir em novas arenas ou reforma dos estádios existentes para poder aumentar o faturamento. Na Itália, a Juventus tem tido certa tranquilidade em relação à concorrência por ser a única a ter uma arena moderna.

Por aqui, a tendência é que os outros clubes tenham de se mexer para evitar um distanciamento ainda maior do Palmeiras, que já conta com o saco sem fundo da Crefisa, nas receitas.

Ter um estádio moderno começa a ser condição para manter o nível de concorrência lá no alto também em solo brasileiro. Como as arenas usadas na Copa ainda precisam ser pagas, o time alviverde terá um fôlego de pelo menos 10 anos em relação aos demais. É tempo mais do que suficiente para que o clube mantenha-se no topo de arrecadação por muito tempo.

O que mais impressiona é ver que já se passaram quatro anos desde que os primeiros estádios começaram a funcionar. E, até agora, nenhum outro clube se mexeu, de fato, para faturar bastante com a venda de ingressos.

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