Análise: Falta profissionalismo para gerir patrocínio nos clubes

O que você acharia de um clube que estampa o nome das duas principais contratações para a temporada grafado errado em camisa oficial à venda na loja do time? E cujos jogadores usam publicamente produtos concorrentes da patrocinadora máster?

As duas situações recentes não aconteceram com os bagunçados clubes brasileiros, que carecem de estratégia de marketing, muitas vezes, até para atrair patrocinadores de camisa. Ocorreram no badalado Manchester United, dono do maior contrato de patrocínio do futebol europeu. Pelo acordo com a Chevrolet, válido até 2021, a equipe inglesa irá receber uma verba anual de cerca de R$ 200 milhões ou R$ 1,4 bilhão em sete anos.

Nada mal. Mas, apesar disso, a diretoria ainda não tomou nenhuma providência para que seus atletas não sejam flagrados dirigindo carrões de concorrentes na entrada dos treinos. Nem o envio de uma frota de carros de luxo da Chevrolet seduziu os craques.

A montadora norte-americana contemporizou, dizendo que não há obrigatoriedade nenhuma para os atletas utilizarem os automóveis da marca. É estranho achar, porém, que a empresa ande satisfeita com esse tipo de atitude.

Mas, se a diretoria permite a venda de camisas com os nomes Damaria e Flacao na loja oficial do clube, como esperar que Di Maria e Falcao García também ajam com profissionalismo?

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