Análise: Ferj é modelo de gestão que deve ser extirpado do futebol

Flamengo e Fluminense entraram em campo na rodada inaugural da Liga Sul-Minas-Rio ontem. Performance esportiva à parte, os dois clubes merecem aplausos. Não se curvaram diante do coronelismo da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), mesmo depois de terem suas cotas de TV confiscadas pela entidade gerida por Rubens Lopes.

O dirigente é o típico personagem que nada acrescenta ao futebol, nem naquela cota de folclore que, na dose certa, até faz rir para não chorar. O bloco do cômico, se não fosse trágico. Definitivamente, ele é daquela turma que usa o medo como ferramenta de gestão. Aquele espécime que usa estatutos apenas quando lhe convém. Um tipo que deve ser banido do esporte o mais rapidamente possível.

“Qualquer guerra não tem vencedor, só tem feridos”, disse em recente entrevista ao Globoesporte.com. A ameaça lúdica e sem embasamento histórico não vingou, para o bem do futebol. Entre outras pérolas, ele chamou os 15 integrantes da Primeira Liga de milicianos.

A Liga Sul-Minas-Rio, que ganhou publicamente o apoio do governo com a presença do ministro do Esporte, George Hilton, no Mineirão para o confronto de Atlético Mineiro e Flamengo, é um bebê parido a fórceps. Seu nascimento era necessário para confrontar, justamente, esta espécie de dirigente que insiste em se perpetuar no futebol.

Em anos de administrações mal-ajambradas na aparência e na execução, este é um ato de

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