Análise: Futebol acirra guerra entre companhias aéreas

A chegada da Emirates à camisa do Benfica aumenta o domínio das empresas do Oriente Médio no setor aéreo europeu e acirra ainda mais a guerra entre elas pelo domínio do importante mercado no velho continente.

Com o acordo com o bicampeão português, a Emirates já está presente nas camisas de times de Alemanha, Espanha, França, Grécia, Inglaterra, Itália e Portugal. Fora da Europa, a Emirates também é patrocinadora máster do Cosmos, de Nova York.

Na próxima edição da Liga dos Campeões, a multinacional dos Emirados Árabes poderá torcer por Arsenal, Benfica, Olympiakos, PSG e Real Madrid. Os reveses virão com a péssima temporada do Milan, que está fora até da Liga Europa, e a campanha ainda mais decepcionante do Hamburgo, quase rebaixado no Alemão.

Se voa em céu de brigadeiro na exposição da marca, a empresa pode ver uma concorrente alçar voos mais altos. O Barcelona, patrocinado pela Qatar Airways, já ganhou o Campeonato Espanhol e pode coroar o triplete com os títulos da Copa do Rei e da cobiçada Liga dos Campeões.

Menos mal que outra competidora, a Etihad Airways, também tenha passado por turbulências com o Manchester City, eliminado precocemente nas oitavas de final da Liga dos Campeões e vice-campeão inglês. A Emirates, por sua vez, só festejou títulos nacionais na Grécia e na França.

Mas, se não ganhou troféus, o logo Fly Emirates voou alto em exposição global. Como é comum em outros setores da economia, o maior investimento no futebol deve forçar suas concorrentes a seguirem esse caminho. Bom para a arrecadação dos clubes europeus.

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