Análise: a importância das mulheres no faturamento das marcas

Adidas, Nike e Under Armour são, hoje, as três grandes marcas de material esportivo do mundo. Nos últimos tempos, o trio tem feito, cada um a seu estilo, uma investida consistente sobre o público feminino.

As mulheres são hoje o principal alvo das marcas. Isso acontece, em boa parte, porque há uma mudança significativa no mercado esportivo.

O segmento de running foi sempre o mais impactante para as vendas das empresas. Mas, de uns anos para cá, a corrida começou a ser substituída pelo bem-estar. Não é só o corredor de rua que sustenta as marcas, mas o praticante de atividade física.

E nesse contexto a mulher faz parte de uma lucrativa fatia de mercado. Ioga, academia de ginástica e outras atividades do gênero estão cada vez mais inseridas no cotidiano das pessoas, especialmente nas grandes cidades. Nesse universo, a inserção da moda na roupa para a prática de esportes de “bem-estar” faz da mulher o grande filão do presente.

Se, há quase 30 anos, a Nike marcou seu território ao criar a campanha “Just do It”, transformando cada pessoa num atleta em potencial, agora é a vez de a Under Armour ter levantado a bandeira para o público feminino, com o vídeo feito no ano passado com Gisele Bündchen. Agora, Nike e Adidas começam o movimento de retomada de espaço.

Só para se ter uma ideia do tamanho do mercado feminino. A Nike espera crescer em faturamento em dois anos com a nova campanha para as mulheres um total de US$ 2 bilhões. Esse valor é o mesmo que a empresa conseguiu vender em artigos de futebol no ano passado, quando as vendas foram turbinadas por conta da Copa do Mundo.

O poder é todo das mulheres.

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