Análise: Maior novidade olímpica foi o arsenal da Globo no Rio

Qual foi, para você, a grande novidade dos Jogos Olímpicos do Rio? A pergunta ecoou em algumas rodas de conversa nas duas semanas olímpicas.

Em meio ao evento, com a profusão de ações e reuniões, é difícil distinguir alguma coisa. Por isso, na reunião da Máquina do Esporte em que fizemos o balanço das dez ações que mais nos chamaram a atenção nos Jogos, o repertório mostrado pelo Grupo Globo acabou como a maior novidade nas Olimpíadas do Rio de Janeiro.

O patrocínio da emissora ao evento, o estúdio montado no coração do Parque Olímpico, os 16 canais do Sportv e, durante o evento, o carisma de Guga contagiando o pessoal em casa.

Tudo, no fim das contas, contribuiu para que a emissora, pela primeira vez, não recebesse tanta pedrada em sua já tradicional vidraça. Por incrível que pareça, na vez quando mais se expôs e mostrou ser maisum parceiro comercial dos Jogos Olímpicos que um veículo de transmissão, a Globo saiu vitoriosa nesse relacionamento.

O que foi feito pela Globo no Rio, certamente, ecoou dentro da NBC, a grande parceira olímpica nos EUA.

Não só pela megalomania do projeto em si, mas pela eficiência com que a Globo conseguiu transformar o esporte num produto de entretenimento, dando a ele o peso da transmissão e da informação na medida certa.

Por mais ativações que as marcas tenham feito no Rio, quase nenhuma fez algo inovador. A maior novidade foi mesmo o arsenal da Globo no Rio.

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