Na última sexta-feira, o portal UOL, parceiro da Máquina do Esporte, divulgou carta aberta com o título: “É hora de repensar a publicidade online”.
Nela, o site lembra que muitas empresas decidiram excluir a publicidade digital de suas campanhas. Para essas companhias, o meio online se tornou uma selva, com a propagação de sites de conteúdo falso. É a era da pós-verdade, eleita a palavra do ano pelo dicionário Oxford.
A esse movimento, houve uma reação saudável do mercado: não é interessante associar minha marca a mentiras. Há alternativas de exposição. Uma delas é o principal concorrente dos grandes portais informativos: a propagação de conteúdo via redes sociais.
As empresas perceberam que conseguem conquistar engajamento do consumidor através de suas contas oficiais em Facebook e YouTube, entre outros canais. Mas como atrair os consumidores de outras marcas?
Aí é que aparece outro personagem importante da atualidade: os influenciadores. Eles podem vir do mundo das celebridades, das artes, do esporte ou simplesmente dos meios digitais, nos quais desconhecidos dos executivos mais velhos, têm milhões de seguidores entre os millennials.
Para os meios de comunicação tradicionais, e os sites jornalísticos, há 20 anos no ar, já entram nesse grupo, a solução não é apenas oferecer conteúdo verdadeiro, como defende o UOL. Mas alternativas capazes de promover o engajamento do público com os anunciantes.
Jornalismo independente é caro e necessita de financiamento. E onde entra o esporte nisso? Assim como as outras áreas da imprensa, o jornalismo esportivo precisa ser sustentável para garantir a isenção da cobertura. A imprensa é essencial para a democracia. E para o esporte.