Análise: Mercado carece das ativações de patrocínio para decolar

No final do ano passado, uma das decisões que tivemos na Máquina do Esporte foi a de ampliar nossa brincadeira dos “Melhores do Ano”.

A ideia era dar mais “vibração” à ideia de que é preciso reforçar aquilo que é bem feito no esporte. Em janeiro e fevereiro, a lista dos 10+ da Máquina foi fácil de ser montada. Com a pré-temporada do futebol e os anúncios de patrocínio em outros esportes, várias ideias bacanas foram aplicadas no esporte todo mês.

Mas aí veio março. Atrasamos em  três dias a publicação dos melhores do mês por total incapacidade de elencar as dez ações relevantes que aconteceram no mercado brasileiro.

E, após concluirmos a lista, mais uma vez tivemos a certeza de que o mercado não decola por total carência de mais ações de ativação de patrocínio no país.

Das dez mais escolhidas para março, apenas três foram ligadas a alguma ativação de marca. É pouco.

As empresas precisam das ativações para poder fazer o patrocínio ter sentido. Não adianta só expor a marca no uniforme ou no ginásio, é preciso usar o esporte para criar um vínculo único com o consumidor.

O desalento da sensação de um mercado ainda em formação foi, ao menos, compensado com as reportagens produzidas entre ontem e hoje. As marcas têm feito ações no esporte brasileiro, mesmo que timidamente. 

Todos olhamos com certa ponta de inveja para o que fazem Heineken e Emirates com seus patrocínios globais. Por que não fazer isso aqui?

A ativação é a chave para que o patrocínio decole. Nosso dever, como veículo do segmento, é incentivar – e reportar – a realização de tais ações.

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