Análise: Mudança de canal para Liga dos Campeões é salutar

A partir de agora, o público de esporte, que já se acostumou a assistir à Liga dos Campeões nas transmissões da ESPN, terá que acionar o controle remoto para outro canal, o Esporte Interativo, para acompanhar a principal competição de clubes do mundo.

O crescimento do interesse do fã de futebol pelo torneio se deve, em grande parte, ao excelente trabalho desenvolvido pela emissora em mais de 20 anos de parceria. Chegou a hora de mudança. Que é salutar.

Adquirir os direitos de transmissão da Liga dos Campeões impõe um desafio que o EI nunca enfrentou: o de colocar sua marca em um evento totalmente vinculado a um concorrente. Para isso, são necessárias contratações, aumento de equipe e novas ideias para arejar as transmissões e dar seu toque pessoal ao torneio. Tudo isso mexe com o mercado, valoriza salários, aumenta o número de vagas.

 

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Para os anunciantes, interessados na imagem do torneio em que despontam astros como Messi e Neymar, há um novo canal para expor sua marca. Os patrocinadores da Liga dos Campeões devem voltar interesse para o EI, programando seus filmes publicitários no novo canal. É de se esperar que os repetitivos anúncios e musiquinhas da Heineken agora mudem de emissora (pensando bem, essa deve ser a grande vantagem de continuar vendo a ESPN).

Finalmente, o EI e o EI Nordeste passam a ter em seu portfólio um grande trunfo para a entrada na lista das principais operadoras de TV por assinatura (Sky e NET). Por enquanto, a emissora só é oferecida por GVT, Vivo TV e Oi TV, além da TV aberta (UHF e parabólica). Para quem gosta de esportes, são mais dois canais como opção.

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