Análise: Não basta patrocinar, é preciso criar vínculo com o esporte

As patrocinadoras da última Copa do Mundo conquistaram um exagero de exposição de marcas no ano passado. A musiquinha-chiclete do Itaú era cantada até no chuveiro. Os copos da Coca-Cola foram um souvenir cobiçado nos estádios. O chocolate Garoto em formato de Taça Fifa ornamentou a sala de muito torcedor fanático.

Um ano depois, as concorrentes que resolveram direcionar suas verbas e interesses comerciais para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro-2016 é que querem recuperar o tempo perdido. Uma das empresas que mais tem ativado seu patrocínio foi a Nissan.

Logo após a Olimpíada de Londres, a montadora japonesa lançou o Time Nissan, com 29 atletas promissores do país patrocinados pela marca para o atual ciclo olímpico. Todos receberam um carro por ano, além de apoio financeiro e estrutural.

Para selar ainda mais a marca como patrocinadora da Olimpíada, astros da história do esporte olímpico brasileiro foram contratados como embaixadores da marca, casos de Robson Caetano e Hortência.

O aporte financeiro é sempre útil para atletas, principalmente de modalidades menos badaladas. E o esporte, por sua vez, agrega valor às marcas: excelência, respeito às regras e aos adversários.

Resta saber se empresas como a Nissan vão realmente criar vínculos com o esporte ou apenas aproveitar de maneira oportunista os holofotes dos Jogos Olímpicos. Fãs e consumidores terão a resposta após 21 de agosto, quando termina o megaevento carioca.

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