A fragmentação do consumo de mídia leva, cada vez mais, a um difícil trabalho de comunicação com o consumidor por parte das marcas. Se, no passado, bastava buscar TV, jornal, rádio, revista e os grandes portais para anunciar e passar uma mensagem, agora o trabalho é mais sofisticado.
O que se observa, porém, é que as marcas têm buscado a fórmula antiga de comunicação para um universo totalmente novo de relação das pessoas com o consumo de informação.
Nos Jogos Olímpicos, mais do que o engajamento nas redes sociais, o que as empresas buscaram foi a exposição por meio de grandes números. Por isso que, em vez de ser as Olimpíadas da conversa conectada, o Rio se transformou nos Jogos dos influenciadores.
A quantidade de views ou likes foram mais comemorados do que a mensagem que era transmitida em si.
Curiosamente, esse é o conceito que não serve quando falamos em esporte. As redes sociais já estão em sua terceira Olimpíada. Já passou da hora de as marcas entenderem que o importante é a reputação daquele conteúdo que é gerado, não o número de visualização.
É por isso que o engajamento nas redes foi maior, no Rio, nos posts que tinham mensagens celebrando as conquistas. É muito mais genuíno, para o consumidor, a relação de amor com o atleta ou com o esporte. A mensagem fica, assim, muito mais forte.
Possivelmente um vídeo de um influenciador teria mais “likes”, mas qual seria o engajamento das pessoas com ele?