Análise: Novas arenas permitem inovação antes improváveis para o esporte

O negócio anunciado pela TIM para os estádios de futebol no Brasil é um sopro de novidade para o consumidor. Poder usar o telefone celular para comprar ingresso para um jogo é uma evolução como raras as vezes conseguimos ter no futebol.
Podemos colocar na conta da Copa do Mundo o lançamento do serviço. Com as novas arenas, conseguimos ter novos – e modernos – serviços a serem oferecidos para o torcedor. 
Se pensarmos que, há 12 anos, era praticamente impossível comprar um ingresso para um jogo de futebol no Brasil sem ser na bilheteria de um estádio, agora temos um mundo cheio de novidade a explorar.
Restam às empresas entenderem que essa pode ser, muitas vezes, uma plataforma muito mais interessante de negócio com o futebol do que um patrocínio simples de camisa. 
Permitir a venda de ingressos pelo celular, mesmo que atinja um público relativamente pequeno, representa para a marca que oferece esse serviço um relacionamento muito mais intenso com o consumidor.
Isso gera à empresa um novo tipo de retorno com o patrocínio. Quando entrou no futebol, a TIM buscou expor a marca no número da camisa dos times. O retorno de exposição é pífio, mas o leque de propriedades que esse patrocínio abre para a marca pode gerar um novo patamar de relação dela com o consumidor.
Para se obter retorno com o esporte, é preciso ter consistência no investimento e, mais do que isso, usar o patrocinado como plataforma para gerar negócios à empresa. 
As novas arenas já permitem essa inovação no futebol. É um começo…
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