Análise: O digital é meio, e não fim para ativações

O que você fez para celebrar os 100 dias que nos separam do início do maior evento esportivo já visto no Brasil em toda a nossa história?

Durante o 27 de abril, quando a contagem regressiva ao Rio-2016 entrou finalmente em dois dígitos, fiquei a trabalho no Rio de Janeiro. 

Do Santos Dumont à Barra da Tijuca, apenas a paisagem transformada e transtornada pelas obras ainda em conclusão para os Jogos era o que nos fazia lembrar que daqui a menos de cem dias estarão por ali os principais atletas de todo o mundo.

Nem mesmo no desembarque de um dos mais movimentados aeroportos do país havia qualquer menção das marcas de que “Só faltam 100”, no melhor estilo Zagallo…

Em compensação, no e-mail, quase todas as grandes patrocinadoras olímpicas nos enviaram sugestões de pautas sobre o que seria feito de campanha para celebrar os 100 dias.

Algumas dessas pautas estão aqui no Boletim de hoje. Outras ações você já deve ter visto na TV, lido no jornal ou clicado em links no Facebook, Twitter, Snapchat, YouTube…

Mais barata, a mídia social virou a aliada das Relações Públicas no modelo de investimento em conteúdo para ativar um patrocínio. Ainda mais em cenário de crise, é um jeito bem menos dispendioso de se fazer presente dentro de um patrocínio.

É decepcionante estar no Rio na data emblemática e não ter um mero adesivo no saguão do Santos Dumont me lembrando dos Jogos. 

O revezamento da tocha chega ao país em menos de uma semana. É melhor as marcas atuarem. O virtual é o meio. E não o fim da ativação.

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