Análise: Palmeiras é versão brasileira do que foi o Chelsea na Inglaterra

O acerto do Palmeiras com o Esporte Interativo para os próximos anos é o autêntico caso de que o dinheiro gera ainda mais dinheiro. Capitalizado desde que o presidente Paulo Nobre decidiu emprestar dinheiro do próprio bolso para conseguir ter fluxo de caixa, o Palmeiras foi o único que não precisou se antecipar na negociação com Globosat e Turner.

Pelas informações, o clube deve ter luva de R$ 100 milhões pelo acerto com o novo parceiro. Sendo assim, foi a melhor negociação de mídia feita entre todos os times brasileiros. Mas isso só aconteceu pelo fato de o Palmeiras não precisar desesperadamente do dinheiro da TV para cobrir o caixa. Em 2017, muito provavelmente o Palmeiras baterá o recorde de faturamento no país. Este ano, o clube está disputando, cabeça a cabeça, o status mais rico do país com o Flamengo. Deve ficar atrás por causa da TV.

No ano que vem, porém, com a Crefisa renovando o contrato por mais dinheiro, o Allianz Parque sempre cheio e a entrada do dinheiro do EI, dificilmente algum outro clube conseguirá gerar tanta receita quanto o Palmeiras.

Além de provar que dinheiro gera mais dinheiro, o Palmeiras mostra que ter um sócio-investidor, em meio a um ambiente de paz política, pode ser a saída para os clubes no país.

Toda a pujança financeira alcançada só foi possível depois de haver uma injeção de capital no clube. O Palmeiras, hoje, é a versão brasileira do que foi o Chelsea na década passada.

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