Análise: Patrocinadores mostram preocupação até então inexistente

Existem pessoas no mercado que insistem em dizer que o esporte no Brasil não evoluiu, que não houve mudanças significativas na última década. Pois há dez anos, o Paulista de Jundiaí e o Fluminense disputavam a Copa do Brasil, e fazer um levantamento sobre as ativações das marcas envolvidas naquele evento seria uma missão para lá de indigesta. Neste ano, para Santos e Palmeiras, foi bem mais fácil.

Há uma série de questões que podem ser levantadas, inclusive sobre a eficácia de algumas dessas ativações e até mesmo a escassez delas. Parte disso está no modo como os torneios e os clubes vendem suas propriedades, em um processo ainda bastante focado na visibilidade. O que se anuncia na Copa do Brasil não vai muito além da placa de publicidade, o que limite o alcance do patrocínio (e a verba destinado a ele).

Ainda assim, o esporte se movimentou tanto nos últimos anos que as próprias empresas veem a necessidade de irem além do que era inicialmente programado. Vídeos em campo, redes sociais, experiência com torcedores, tudo fará parte da final da Copa Sadia do Brasil.

Neste ano, serão tantas as pequenas ações para as partidas que é difícil identificar o que é patrocínio do torneio ou do clube. Ou do clube apenas para a partida decisiva. Essa, na verdade, é outra limitação de um mercado em desenvolvimento. Como não há clara definições de propriedades nas vendas, elas se misturam na parte que mais as interessa.

De qualquer maneira, é impossível não ver com otimismo o anseio das marcas. Dá até para imaginar uma final de Copa do Brasil que não deva a nenhum mercado esportivo do mundo em 2025.

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