Análise: Patrocínio de produtividade é vantajoso para atleta e empresa

O contrato que o meia-atacante Kaká assinou com a empresa de suplementos alimentares Midway não é inédito no mundo dos patrocínios esportivos. Para atletas midiáticos como o jogador brasileiro, tem se tornado até regra.

A parceria por produtividade se mostra vantajosa para as duas partes. Para a empresa é a segurança de que o pagamento do atleta estará diretamente vinculado com a aceitação do produto. Isso cria um comprometimento e identificação maior entre esportista e empresa, facilitando promoções e ativações do patrocínio.

A força de Kaká para a divulgação da linha que leva seu nome é inegável. O jogador é um dos campeões nas redes sociais, com 3,5 milhões de seguidores no Instagram, 22,1 milhões no Twitter e 32 milhões de curtidas no Facebook. Quanto maiores as vendas, mais rendimento na conta bancária do meia-atacante.

É um contrato semelhante ao que estrelas do passado, como Michael Jordan, e do presente, caso de Neymar, mantêm com a Nike. Cada um recebe parte do faturamento com a linha de produtos com seu nome.

Um vínculo ainda mais próximo foi o bônus oferecido pela Under Armour para tirar Tom Brady da Nike há cinco anos. A empresa de Baltimore não ofereceu pagamento fixo ao quarterback, mas ações da companhia.

Mostrando para os negócios a mesma inteligência usada para lançar bolas para touchdowns do New England Patriots, Brady aceitou. Afinal, é um investimento com garantia de retorno permanente. Até para quando suas atuações no Super Bowl fizerem parte de um passado remoto. 

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