Análise: Por que Gabriel Medina vende tanto?

Aos olhos do mercado, Gabriel Medina parece ser um fenômeno de rara explicação. Melhor surfista de 2014, o paulista iniciou 2017 em alta. Anunciou patrocínio da Audi num dia, gerou lotação de farmácia na av. Paulista no outro e, hoje, promove o lançamento de seu Instituto em Maresias.

Num país em crise, com o esporte sentindo na pele a dificuldade de vender patrocínio, Medina salta aos olhos pela capacidade em se associar a boas marcas no mercado. Por que?
Há dois fatores pessoais que explicam um pouco o fenômeno Medina. 
O primeiro é o fato de que ele é um ídolo do jovem. A reação do público com o evento na Paulista mostra bem isso. Outro fator a se considerar é o de que Medina é uma marca global. Pela forma como ganhou o Mundial em 2014, ele despontou como maior nome do surfe para os próximos anos.
Somam-se a isso dois fatores externos que ajudam nesse “fenômeno”.
Medina é um dos raros atletas no Brasil que aceitou seguir um plano de gerenciamento de imagem. A Go4It cuida de todos os aspectos comerciais de sua carreira desde o nascedouro. Outro aspecto importante é que o garoto surgiu no surfe num momento de profissionalização do esporte.
Há, porém, um diferencial importante. Medina talvez seja o primeiro ídolo formado pela geração internet no Brasil. Seu poder de engajamento com o público vem das redes sociais e da performance no esporte. Isso, hoje, é uma mina de ouro para as marcas.
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