A matéria sobre a ação da Lindt com o tenista suíço Roger Federer mostra, na essência, o que representa a realização dos Jogos Olímpicos no país em termos de oportunidade para as marcas.
A presença dos principais atletas do mundo, de mais de 20 modalidades, é uma oportunidade única para que as marcas possam se aproveitar da força do ídolo para gerar vendas, relacionamento, fidelização de clientes e muitas outras ações do gênero.
Além de menor custo, esse tipo de iniciativa gera, para a empresa, um benefício intangível na percepção do cliente. A marca gera a ele uma oportunidade que era impensável.
O problema, agora, é que está tarde para que as empresas encontrem oportunidades como essa, porém não perdemos a chance de aprender.
As casas de delegações e empresas que são uma das marcas dos Jogos Olímpicos vão mostrar para as empresas, no Brasil, novos meios de usar o esporte para relacionamento.
O que fica de lição, após os Jogos, é que o esporte oferece infinitas possibilidades para seus patrocinadores. Se a preocupação for meramente a exposição da marca, o patrocínio pode até ser eficiente, mas não terá tido o potencial máximo de retorno.
O que a ação da Lindt com Federer mostra ao mercado é que as oportunidades geradas por um patrocínio não se restringem ao momento em que o atleta está em atividade. O Rio é uma chance para empresas que têm atletas globais patrocinados tenham a oportunidade de oferecer algo mais para seus clientes.
O patrocínio só não dá retorno quando ele fica parado numa prateleira.