Em meio a um oceano de incertezas que pairam sobre a economia brasileira, pelo menos para algumas marcas, a ideia é de que o brasileiro ampliará o consumo do esporte no futuro de médio e longo prazo.
Além da Reebok, aqui retratada, a Glanbia Sports Nutrition (GSN), gigante da suplementação alimentar nos EUA, deve começar em breve a fabricar seus produtos no país e a ter uma operação brasileira mais consistente do que nos últimos anos.
O movimento de ambas não poderia ocorrer em momento mais propício e acontece, também, por conta das próprias limitações que o mercado nacional impõe ao estrangeiro. O fato é que, na visão dessas marcas, que cresceram e se expandiram via mercado dos EUA, existe uma espécie de demanda reprimida dentro do mercado nacional de esporte.
Somos, ainda, uma nação que pratica pouca atividade física. Esse quadro deve mudar em breve, seja via promoção de prática de atividade física pelas marcas, seja por conta da conscientização das pessoas e das cidades de que é preciso abrir espaço para o corpo ficar em movimento.
As apostas de GSN e Reebok no mercado de bem-estar mostram que o horizonte do esporte é de céu de brigadeiro para as marcas que apostam na promoção de atividade física. O grande salto de consumo pelo esporte que já começa a existir no Brasil é aquele que coloca o consumidor no centro da prática de atividade física amadora. O esporte de alto rendimento inspira as pessoas a deixaram o sedentarismo. É essa a aposta que as marcas precisam fazer para conseguir ganhar lá na frente.