A falta de patrocínio do Novo Basquete Brasil é um desânimo para quem trabalha com esporte. O torneio que está com dificuldades e vive sem uma grande marca é, possivelmente, o grande case dos últimos anos no esporte nacional. É difícil entender a ausência de grandes parceiros.
Há uma semana, jogadores de vôlei do país se reuniram para divulgar a próxima temporada da Superliga. Em conversas com a Máquina do Esporte, os principais líderes admitiram que, atualmente, o NBB é o grande exemplo que deveria ser seguido.
No futebol, as discussões sobre a criação de uma liga independente da Confederação Brasileira de Futebol esfriaram mais recentemente, mas também estiveram em pauta há pouco tempo. Novamente, o basquete era um dos exemplos.
A admiração é justa. O NBB chegou à sua sétima edição consecutiva, após severos entraves com a confederação brasileira na década de 2000. Hoje, é atrativa para clubes e torcedores, tanto que chamou a atenção até da milionária liga americana, a NBA.
Por isso, sua situação é desanimadora. Nos primeiros anos, duas empresas públicas apoiaram o projeto. Agora, a liga terá a sua segunda temporada seguida sem patrocínio, apenas com apoiadores. Se quem é taxado como case no esporte não consegue, quem conseguiria?
Por outro lado, ao fazer eventos no Brasil, a NBA conseguiu apoio de diversas empresas. Claro, existe uma distância considerável entre o apelo dos eventos, mas se há algo que a NBA pode ensinar é como ela se tornou atrativa para marcas como Oi, TAM e Netshoes.