Análise: Streaming indica revolução no esporte

Cada vez mais o smartphone ameaça a TV. O marco que noticiamos hoje na Máquina do Esporte foi o acordo entre DAZN e Sky para a transmissão da Liga dos Campeões na Alemanha e Áustria. A DAZN é considerada a “Netflix do esporte”.

Embora a geração mais velha esteja acostumada a ver o esporte pela TV, as maravilhas do HD já não seduzem os millennials. Inicialmente, os jovens passaram a consumir as competições com o uso da tela dupla. Enquanto assistiam às transmissões na telona, buscavam informações e interagiam na telinha.

A ascensão das redes sociais e a revolução do streaming rapidamente alteram essa realidade. Hoje, os principais canais esportivos do país (SporTV, ESPN, Fox Sports e Esporte Interativo) oferecem suas atrações em vídeos sob demanda.

Um dos cases de sucesso foi o filme de “O.J. Simpson: Made in America”, ganhador do Oscar de melhor documentário. Com duração de quase 8 horas, a produção foi mais vista pelo aplicativo WatchESPN do que pelos canais convencionais da emissora.

Uma nova era se desenha com a ascensão do streaming. As redes sociais foram as primeiras a perceber esse mercado, com acordos com as grandes ligas dos EUA. Empresas do mundo online, como Google e Amazon, buscam morder um quinhão nesse mercado.

Clubes e federações perceberam que podem ser produtores e emissores, eliminando a intermediação da TV. A CBF, nos últimos dias, fez sua primeira experiência na área.

Onde iremos chegar? Talvez para a individualização absoluta da programação, na qual o usuário poderá adquirir a competição que lhe interessa após alguns cliques. É preciso estar preparado para essa revolução. 

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