Análise: Streaming traz boas e más notícias ao esporte

Em busca de visibilidade, é cada vez maior o número de clubes e federações que programam a transmissão de suas competições pelas redes sociais.

Difícil saber de onde começou a tendência no Brasil. O NBB talvez seja pioneiro, com exibições desde 2014. A Federação Paulista de Futebol pôs no ar torneios sem interesse das TVs, mas com público fiel, como divisões inferiores, Copa Paulista e Estadual feminino. Clubes como o São Paulo transmitem jogos das categorias de base.

Recentemente, o movimento chegou à Superliga, com a Confederação Brasileira de Vôlei transmitindo jogos pelo Facebook apenas com som ambiente, sem narração e comentários. Apesar das limitações da iniciativa, a audiência tem sido um sucesso.

Com menor apelo às emissoras tradicionais, as confederações de atletismo e desportos aquáticos passaram a transmitir suas competições nas redes sociais.

O streaming é a nova tendência nos campos e nas quadras. É possível atingir um público fiel espalhado por todo o mundo.

Mais do que iniciativas isoladas em busca de popularização de modalidades, clubes ou atletas, o vídeo sob demanda traz uma nova propriedade para as instituições esportivas. Com ele, é possível atingir diretamente seu público, sem a necessidade de um “intermediário”, ou seja, as TVs. E também trazer recursos financeiros.

Há, porém, um outro lado na selva das redes sociais: o crescimento da pirataria. Hoje é possível acessar ilegalmente o sinal das TVs fechadas e pay-per-view após uma simples pesquisa pelo YouTube ou pelo Facebook. É de responsabilidade das entidades esportivas também garantir que quem pagou por seus jogos, não perca audiência para fraudadores. 

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