Análise: Terror será a última má notícia que envolve o Rio 2016

Infelizmente, essa é apenas uma torcida. Felizmente, esse não é um simples devaneio, não é um otimismo exacerbado, é uma crença genuína. A 14 dias para os Jogos Olímpicos, os excessos cometidos especialmente pela imprensa internacional chegam ao seu limite nesta semana, com as suspeitas do que pior poderia acontecer em agosto, um ataque terrorista.

Tratar desse assunto com uma preocupação maior do que ele foi tratado em qualquer outro grande evento, como a Eurocopa na França, por exemplo, é uma tolice proporcional ao discurso débil, infantil e bronco dos atletas que se recusaram a ir ao Rio por conta do vírus da zika.

O Rio 2016 será um sucesso, assim como foi a Copa do Mundo. Haverá, obviamente, problemas maiores do que aqueles apresentados por Londres. Mas a comparação entre uma das mais antigas e ricas cidades do mundo com uma metrópole de um país subdesenvolvido é mais uma infâmia que não poderá ser cometida por qualquer intelecto que esteja, pelo menos, na média.

No próximo fim de semana, a Tocha Olímpica estará em São Paulo. O percurso entre as duas cidades mais importantes do país é simbólico para o Brasil e será um poderoso sinal da proximidade dos jogos. Logo, a chama deverá estar na cidade em que ela escolheu estar acolhida. E não haverá arrependimento.

A partir desse momento, o clima olímpico invariavelmente tomará conta da mídia, dos patrocinadores, da população. E as atletas e as festas serão protagonistas como sempre. Como aconteceu na Copa, por sinal.   

Sair da versão mobile