Análise: Times de SP falham ao não vender redes sociais a patrocinadores

Parece que os clubes paulistas começaram a se atentar para a importância de transmissões ao vivo nas redes sociais.

Recentemente, o Palmeiras atraiu uma legião de 10 mil novos seguidores em seu canal no YouTube simplesmente porque exibiu ao vivo o jogo-treino contra o River Plate, do Uruguai. A partida teve média de audiência de 25 mil pessoas. Com 384 mil seguidores, o time é hoje quem tem mais fãs em seu canal.

Já o Corinthians passou a usar câmeras GoPro e fazer transmissões ao vivo pelo Periscope, aplicativo do Twitter para exibição de vídeos. São mais de 4 milhões de seguidores nessa rede social.

O Santos foi primeiro time paulista a investir nessa plataforma. Através da Santos TV, o clube se aproximou dos torcedores mostrando bastidores de treinos e jogos. As imagens exclusivas de vestiários ou entrevistas muitas vezes eram aproveitadas nos programas esportivos da TV. A onda do ao vivo também chegou à Vila Belmiro, com filmes exibidos nas diversas plataformas do clube nas redes sociais.

Entre os grandes de SP, o mais tímido é o São Paulo, ainda atrelado aos vídeos gravados, que mesmo assim têm seu público cativo. O resto do país pouco utiliza essa ferramenta.

No entanto, os clubes ainda não conseguiram tornar essa plataforma uma nova fonte de renda. Santos e Corinthians tiveram acordos esporádicos. O Palmeiras possui contrato com a FAM, marca que já é patrocinadora de camisa.

Público amplo e engajamento são ótimas ferramentas para atrair patrocinadores exclusivos para essa plataforma. Os times brasileiros, porém, falham ao não conseguir vendê-la. 

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