Antes dos Jogos, marcas se dividem entre Rio e São Paulo

O velejador Torben Grael, na exposição da Omega em São Paulo

Se a partir de agosto todas as atenções do mundo olímpico estarão no Rio de Janeiro, não é isso o que tem acontecido nas semanas que antecedem os Jogos na capital fluminense. Caso um desavisado visse a atuação apenas dos patrocinadores, certamente ficaria em dúvida: o evento será no Rio de Janeiro ou em São Paulo?

Desde que perdeu a oportunidade de realizar os Jogos Pan-Americanos de 2007, São Paulo ficou afastado do momento olímpico vivido pelo país. Ainda assim, a cidade permanece como a mais rica do país e como casa para as grandes empresas que atuam em solo brasileiro. Logo, os patrocinadores jamais a deixam em segundo plano.

Um bom exemplo é a Omega, patrocinadora do Comitê Olímpico Internacional. Nesta semana, a empresa resolveu fazer uma exposição olímpica sobre a história da cronometragem no evento. O lugar escolhido para a ação foi o luxuoso Shopping Cidade Jardim, em São Paulo. E ela estará lá até o dia 21 de julho.

A Omega está longe de ser uma exceção. Nos últimos dias, o McDonald’s, que também patrocina o COI, resolveu fazer uma comemoração ao Dia Olímpico, com um jantar “McGourmet”. Apesar do título “Restaurante Oficial dos Jogos Olímpicos Rio 2016”, o local usado para a ativação foi um espaço no bairro Pinheiros, em São Paulo.

Até encontros mais protocolares foram em São Paulo. Há algumas semanas, a P&G reuniu jornalistas para apresentar, na cidade, seus planos para os Jogos Olímpicos.

E há também as marcas que têm feito ativações no Rio, mas não ignoraram a capital paulista. A Nissan, por exemplo, chegou até a apresentar carro na cidade dos Jogos, mas anunciou na quinta-feira que usará o Festival do Japão, em São Paulo, para exibir o carro March Rio 2016. Já a Bradesco Seguros colocou, na última semana, fiscais de trânsito com fantasias de atletas de judô e basquete na CicloFaixa da Avenida Paulista.

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