Após 5 anos, Sesi abandona estrelas e reduz custo no vôlei

Atual vice-campeão nacional, o time de vôlei do Sesi deverá reduzir o investimento em astros consagrados da modalidade para apostar em atletas formados pelo projeto esportivo da equipe.

A medida tem como objetivo reduzir o investimento feito no time principal, que consome cerca de R$ 8 milhões ao ano e que possui seis jogadores na seleção brasileira convocada para a Liga Mundial (Murilo, Lucão, Lucarelli, Riad, Maurício e Serginho).

“Sempre foi dito que o Sesi formaria uma equipe de base e agora estamos apenas seguindo esse caminho. Os jogadores campeões que passaram por aqui foram todos muito importantes para ajudar nessa missão, repassando suas experiências para os mais jovens, mas agora é a vez da ‘prata da casa’ assumir a camisa”, disse em comunicado à imprensa Alexandre Pflug, diretor de Esportes do Sesi.

A tendência é que alguns dos jogadores de seleção continuem a jogar pelo time na temporada do segundo semestre, mas a preferência será para os atletas formados no complexo da Vila Leopoldina (SP).

O projeto do Sesi é inspirado no que foi feito pelo Banespa, nos anos 80 e 90, em São Paulo. Na ocasião, o clube originário do extinto banco foi um dos principais formadores de jogadores da seleção masculina. Atletas como Montanaro, Marcelo Negrão e Maurício foram formados lá.

Em cinco anos de existência, o Sesi conseguiu um título da Superliga (2010-2011) e dois vices, nas duas últimas temporadas.

O investimento em esporte do Sesi faz parte de uma plataforma política de Paulo Skaff, presidente do órgão e que tem concorrido, sem sucesso, a cargos eletivos em São Paulo desde 2010.

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