Após boicote a jogo do Arsenal, China veta Özil em videogame

Dias após a TV chinesa decidir não transmitir o jogo do Arsenal contra o Manchester City por causa de declarações dadas por Mesut Özil, jogador do Arsenal, acusando os chineses de perseguirem muçulmanos, foi a vez de a NetEase, produtora licenciada do game Pro Evolution Soccer, anunciar que o atleta será excluído de todas as versões do PES 2020.

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“O jogador alemão Özil postou uma declaração extrema sobre a China nas mídias sociais. O discurso feriu os sentimentos dos fãs chineses e violou o espírito esportivo de amor e paz. Nós não entendemos, aceitamos ou perdoamos isso”, declarou a empresa na rede social chinesa Weibo.

Foto: Reprodução / Pro Evolution Soccer

A “guerra” dos chineses contra Özil é uma versão um pouco mais branda da crise que envolveu a NBA no último mês de outubro. Na ocasião, o governo chinês entrou em rota de colisão com a liga americana de basquete por conta de um tuíte publicado pelo gerente geral do Houston Rockets criticando a opressão chinesa sobre a população de Hong Kong.

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À época, a China exigiu uma retratação pública da NBA, que por seu lado defendeu o direito de livre expressão do executivo do time. A crise fez a liga americana perder milhões no país que representa seu maior mercado fora dos EUA, enquanto o Rockets viu todos os contratos com patrocinadores chineses ser cancelado.

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Agora, com Özil, o foco está apenas no jogador e, de certa forma, de maneira mais branda. Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disse que Özil foi enganado por notícias falsas sobre a vida dos muçulmanos no país.

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