Na última semana, a Confederação Brasileira de Handebol divulgou as cidades que receberão o Mundial Feminino da modalidade, todas em Santa Catarina: São José, Blumenau, Brusque, Balneário Camboriú, Itajaí e Jaraguá do Sul. Na próxima semana, a cúpula da entidade se reunirá com IHF (Federação Internacional de Handebol, em inglês) para definir quais propriedades do torneio ela poderá vender.
A CBHb definirá nos próximos dias quais são as possibilidades de negócio com empresas nacionais para comercializar as propriedades. Com isso averiguado, a entidade as comprará da IHF para poder revender em mercado nacional por um preço acima do que foi adquirido. O lucro na operação fará parte do custeio da organização do Mundial, que acontecerá entre os dias 3 e 18 de dezembro deste ano.
A proposta será sobre os direitos das arenas que estarão envolvidas no torneio, basicamente as placas de publicidades e os adesivos colados no piso das quadras. Permanecem com a IHF os direitos televisivos, espalhados por mais de cem países. Caso a entidade internacional receba uma proposta para as propriedades que estarão com a CBHb, ela terá que repassar diretamente para os brasileiros.
Além da dos patrocinadores obtidos com essas propriedades, a CBHb terá aporte de R$ 2,4 milhões oriundos da Lei de Incentivo para a organização do evento. Para a finalização dos ajustes, falta a definição de qual cidade receberá qual fase do torneio. Inicialmente, quatro municípios ficarão com a primeira fase, quatro com as oitavas e quartas de final e dois com as semifinais e finais.