O crescimento do mercado de esporte no Brasil é um caminho sem volta. Pelo menos essa é a conclusão tomada pela agência de marketing esportivo Octagon após a realização da Copa das Confederações no Brasil.
Passados 15 dias do término do primeiro grande evento no país, a agência, que cuidou das ações de ativação de seis diferentes patrocinadores da competição, acredita que o mercado estará mais maduro depois da realização de Copa do Mundo, em 2014, e Jogos Olímpicos, em 2016.
“Entraremos em um novo patamar no marketing esportivo e é preciso reconhecer a força do esporte. Trata-se de um ativo poderoso para se relacionar com o publico alvo”, disse Alexandre Leitão, presidente da Octagon Brasil.
Ao todo, a agência foi responsável por gerenciar contas de empresas que vão injetar cerca de R$ 1 bilhão no esporte até os Jogos Olímpicos (entre valor pago pelo patrocínio e ações de ativação). Na Copa das Confederações, a Octagon cuidou das ações de relacionamento de Ambev, Johnson & Johnson, Itaú, Liberty Seguros, Oi e Wise Up, tendo sido a recordista no número de clientes atendidos.
Para Leitão, a principal mudança que deve acontecer no mercado é o aumento dos investimentos nas ações de ativação. Com Copa e Olimpíadas, as marcas deverão começar a se preocupar mais em garantir que o patrocínio vá além da simples exposição de marca ou da aquisição da propriedade.
“É importante desenhar uma boa tática de ativação, ou seja, criar estratégias que façam o público relacionar a marca ao evento, senão não faz sentido investir”, afirmou o executivo.