Após crise de 2012, ciclismo vê nova debandada de patrocinadores

Três anos após encerrar a equipe que levava seu nome em função dos constantes casos de doping no ciclismo, o Rabobank decidiu se retirar definitivamente do esporte no fim de 2016. O banco ainda mantinha acordos com as federações holandesas de ciclismo e hipismo. A mesma decisão foi anunciado pelo Tinkoff Bank, que mantinha uma equipe na modalidade ao custo de  60 milhões.

Oficialmente, a saída dos russos se deve ao modelo engessado de negócios no esporte. “Não encontramos apoio no setor para mudar o modelo de negócio da competição e gerar mais receitas e reduzir a dependência dos patrocinadores”, explicou Oleg Tinkov, dono da entidade, ao portal especializado Cyclingnews.

Já os holandeses atribuiram a decisão a uma mudança na estratégia de investimentos. “Queremos dar um enfoque mais local depois de termos favorecido a forte presença atual do ciclismo em nosso país. Fizemos todo o possível nos últimos anos para trazer sucesso à nossa equipe e colocar o ciclismo feminino no mapa”, afimou o Rabobank em nota oficial.

A retirada das entidades financeiras deixa a elite do ciclismo mundial vinculada à telecomunicação: Movistar e Sky são as principais patrocinadoras da modalidade. O grupo espanhol tem contrato até 2016 com seu time atual, no qual injeta 10 milhões por ano. Já a marca do milionário Rupert Murdoch mantém uma equipe com 28 ciclistas e investimento de  30 milhões por temporada.

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