Depois de demitir cerca de 25 profissionais no fim de outubro passado, entre eles Roberto Pinto Júnior, até então responsável por tratar do Fluminense, a Traffic irá escolher novo profissional para lidar exclusivamente com a equipe carioca. Ainda não se sabe quem será esse nome, mas é provável que haja realocação interna na empresa.
“Estamos em período de reestruturação, e no Fluminense haverá só troca de profissional, provavelmente uma realocação interna, mas está tudo sob controle”, explica Fernando Gonçalves, diretor-executivo da empresa e principal responsável por gerir a agência de marketing esportivo no Rio de Janeiro, à Máquina do Esporte.
A reorganização da Traffic citada pelo diretor-executivo teve como ponto mais alto a saída de Julio Mariz da presidência. Por enquanto, ainda não se sabe exatamente se a companhia terá um novo presidente ou se o modelo de gestão irá mudar. “Não devemos ter um CEO, e sim divisões de negócio com líderes”, conta Gonçalves.
A mudança de profissionais no Fluminense coincide com período turbulento em outro parceiro da empresa no Estado, o Flamengo. A Traffic financiou a contratação de Ronaldinho Gaúcho ao pagar a maior parte do salário do jogador, mas decidiu cortar o pagamento quando o clube, sem o consentimento dela, fechou patrocínio via 9ine.
A falta do pagamento da maior parte da remuneração do atleta, uma vez que o Flamengo é responsável por bancar “apenas” R$ 250 mil mensais, criou transtorno na relação entre as partes. No momento, a agência está concentrada em assinar contrato com a equipe rubro-negra, algo que ainda não aconteceu, para previnir novos problemas.