Após desencontros, criação do G10 do Nordeste definha

Dirigentes não conseguiram sequer marcar reunião para criar entidade

Dirigentes não conseguiram sequer marcar reunião para criar entidade

Depois de tantos desencontros, o G10 do Nordeste foi, enfim, deixado para trás. Os principais clubes da região não conseguiram nem sequer marcar a reunião que selaria o início formal da entidade, cuja proposta era captar acordos comerciais em bloco, e a agência responsável por criá-la, Mega Sports, lamenta ter de deixar o projeto para um momento mais propício.

“Nós marcamos três vezes a reunião, e em todas as vezes, quando chegava perto da data, os clubes disseram que não poderiam ir”, conta Gustavo Aguiar, sócio-diretor da empresa. Entre as equipes que formariam o G10, estão Bahia, Vitória, Náutico, Santa Cruz, Sport, CRB, ASA, Campinense, ABC, América-RN e Salgueiro-PE.

Os motivos alegados para não comparecer aos encontros sempre foram, de certa forma, frágeis. A despeito de todos os dirigentes manifestarem opiniões positivas a respeito da formação do bloco, nunca houve disposição para que diretores de marketing se reunissem, sem nem a possibilidade de enviar algum representante que pudesse acompanhar a proposta.

“Nós tivemos respaldo externo do presidente da liga do Nordeste, Eduardo Rocha, dizendo que era importante colocar o projeto para frente pois, se o Nordeste não se unisse, não aconteceria nada. Mas tivemos dificuldades. Coincidiu com a reta final do Campeonato Brasileiro, e acabamos deixando em stand-by para o começo do ano seguinte”, relata o sócio da Mega Sports.

Apesar de não haver nenhum indício que sustente o otimismo, Aguiar pretende retomar as conversas em março para, enfim, marcar a reunião. Até lá, já haverá passado o período de Carnaval. Para facilitar, um ponto mais “central” será procurado. “Dependemos exclusivamente da vontade dos clubes”, conclui o diretor. “Se eles não tiverem interesse, é só dizer, que o projeto será abortado”.

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