Após desentendimento, Crefisa faz ação para final de Copa do Brasil

 

Índios da etnia kariri-xocó assistem à jogo do Palmeiras

Após desavenças na semana passada, Palmeiras e suas patrocinadoras parecem ter voltado às boas para a final da Copa do Brasil. A Crefisa e a FAM (Faculdade das Américas) farão ação para o jogo de volta contra o Santos. As empresas irão trazer 21 índios xavantes para assistir ao jogo. 

As empresas trarão palmeirenses vindos da aldeia Parabubu e Dzepa, de Nova Xavantina, no Mato Grosso. Os custos com deslocamento terrestre da aldeia ao aeroporto, passagem aérea, hospedagem, alimentação, traslado para o Allianz Parque, ingressos e camisas personalizadas do Palmeiras serão bancados por Crefisa e FAM.

Há duas semanas, Leila Pereira, dona da Crefisa e da FAM, reclamou publicamente de e-mail enviado pelo Palmeiras com o pedido da Adidas para fazer uma camisa comemorativa usando a marca da Parmalat, antiga parceira do time.

Para apagar o incêndio, a Adidas soltou comunicado dizendo que a ideia da camisa retrô partiu da fabricante de material esportivo e que o produto só seria lançado caso “o clube e seus demais patrocinadores estivessem totalmente de acordo”.

A ação com os índios não é inédita. Em maio, também pela Copa do Brasil, sete torcedores da etnia kariri-xocó, de Alagoas, vieram a vitória do Palmeiras por 3 a 0 contra o Sampaio Corrêa, no Pacaembu. 

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