Após dois meses, CEO do Figueirense pede afastamento do cargo

Não durou muito a passagem de Alex Bourgeois pelo comando do Figueirense. No sábado (14), o clube lançou nota oficial para anunciar que o executivo teria pedido “afastamento temporário” para resolver “problemas pessoais”.

Apesar do afastamento do executivo, não houve nenhum indício de que o fundo de investimento que assumiu todo o departamento de futebol, em agosto deste ano, saia do comando do time catarinense. O contrato assinado é de 20 anos.

Segundo informações divulgadas pela rádio CBN, os dois investidores do clube, Cláudio Vernalha e Luiz Gustavo, permanecem no comando da equipe. Eles contratarão uma empresa de consultoria para ajudar na gestão do time sem o CEO.

Essa não é primeira vez que a passagem de Alex Bourgeois é encurtada em um clube de futebol. O executivo chegou a ser anunciado como CEO do São Paulo, mas, em meio às disputas políticas do time paulista, o dirigente chegou a ser demitido duas vezes em um período de dois meses.

O Figueirense anunciou a terceirização de todo o futebol do time em agosto, em contrato que envolveu a gestão esportiva e comercial. A promessa era de um investimento inicial entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões já neste ano para tirar o time da situação difícil vivida em campo. Há até cláusula que obriga o time a se manter na Série A em 75% do tempo de contrato. 

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