A Série B do Campeonato Brasileiro tem duas equipes que estão no seu primeiro ano de vida: o Americana e o Boa Esporte. No caso do time mineiro, a diretoria teve que fazer um pequeno evento com empresários e torcedores para provar que a mudança para Varginha era definitiva e o projeto estava elaborado. Agora, o clube vê as negociações para patrocínio avançarem.
Quem está por trás do marketing do Boa é a Serápis Bey Sports, agência que tem como principal nome Antonio Claret, ex-diretor de marketing do Cruzeiro. As conversas entre a empresa e o clube tiveram início no fim de 2010, quando a equipe ainda era a Ituiutaba. A associação só foi fechada, no entanto, no em fevereiro deste ano, já como Boa Esporte.
A mudança do tri”ngulo mineiro para Varginha aconteceu após o estádio de Ituiutaba não ter mais condições de receber partidas da Série B do Campeonato Brasileiro. A diretoria do clube então fez um acordo para jogar em outra cidade, a princípio temporariamente. O acordo foi feito com o atual município que recebe a equipe, em um contrato de dois anos. A volta ficou condicionado à reforma da antiga arena.
A Serápis, no entanto, não trabalha com a possibilidade de retorno e afirma ser difícil o Boa mandar jogos em Ituiutaba, onde ainda há a sede do clube. Ficar na cidade foi um dos motivos que levou a um maior interesse dos patrocinadores. Há cerca de vinte dias, a agência chamou empresários da região para passar o projeto do clube.
Antes, o projeto ainda se arrastava porque a equipe jogava o módulo II do Campeonato Mineiro, que possui pouca visibilidade. Após o título do Estadual, o Boa agora luta na Série B do Campeonato Brasileiro como o único representante mineiro. Após nove rodadas, a equipe se encontra na 12ª colocação.
Com o status mais elevado, o clube começa a ver maiores possibilidades de patrocínio. Atualmente, sua diretoria está próxima de fechar os dois principais acordos, com a cota máster e de barra da camisa. Trata-se de uma empresa local, de Varginha, e outra maior, de Minas Gerais, mas que ainda não têm seus nomes divulgados.
O que já está fechado são alguns sócio-empresariais, projeto da Serápis para os seus clubes, que vende algumas propriedades da equipe que não eram aproveitadas anteriormente. Neste caso, o clube já conseguiu oito parceiros das 16 possibilidades colocadas no mercado.