Após F1, Petrobras decide voltar com time olímpico para 2020

Foto: Reprodução / Twitter (@McLarenF1)

O anúncio da Petrobras de que voltou à Fórmula 1 em uma parceria para desenvolvimento e posterior fornecimento de combustível e lubrificantes para a McLaren não será o único projeto da estatal na área esportiva para 2018. Atualmente, a companhia divide seu escopo de patrocínios em três frentes: Cultura; Negócios, Ciência e Tecnologia; e Esporte.

No esporte, são duas vertentes: esportes de rendimento e esportes a motor. Na primeira, a empresa permanecerá patrocinando o Circuito Rei e Rainha do Mar, e promete novidades a serem implantadas em breve na própria categoria de travessias e maratonas aquáticas, assim como um circuito de corridas de rua. A principal novidade, no entanto, é o retorno de um velho conhecido.

“Estamos na última fase de conversações para a formação de um novo Time Petrobras. Ainda não podemos confirmar quem serão os atletas nem de quais esportes, mas a volta da parceria que nos deu tanta alegria nos Jogos do Rio em 2016 está praticamente encaminhada para Tóquio 2020. Faltam apenas alguns detalhes”, declarou Diego Pila, gerente de patrocínios da Petrobras.

Foto: Divulgação

Na última Olimpíada, no Rio de Janeiro, a estatal patrocinou 25 atletas de 15 modalidades diferentes. Entre os destaques, o canoísta Isaquias Queiroz (primeiro brasileiro na história a conquistar três medalhas em uma mesma Olimpíada, sendo duas pratas e um bronze); Serginho “Escadinha” (ouro no vôlei); Rafaela Silva (ouro no judô); Robson Conceição (ouro no boxe); Mayra Aguiar e Rafael Silva, o “Baby” (ambos medalhistas de bronze no judô); Maicon Andrade (bronze no taekwondo); Verônica Hipólito (prata e bronze no atletismo paralímpico); e Daniel Dias (quatro ouros, três pratas e dois bronzes na natação paralímpica).

Entre os esportes a motor, o que mais chama atenção, claro, é o retorno à F1. E são vários os motivos da volta. Entre eles estão compartilhamento tecnológico com a McLaren e a melhoria da imagem e da reputação da Petrobras após sucessivos escândalos de corrupção.

Além disso, a presença de empresas do setor na principal categoria do automobilismo, como Shell (Ferrari), Petronas (Mercedes), Castrol (Renault) e ExxonMobil (Red Bull), mexeu com a companhia, que, além de ver uma grande oportunidade de negócio, entendeu que seria interessante tentar fazer frente às concorrentes.

“Chegamos à conclusão de que não podíamos ficar de fora. As principais empresas do mundo do nosso setor estão envolvidas com a Fórmula 1, e a Petrobras tinha que fazer parte disso”, afirmou Bruno Motta, gerente executivo de comunicação e marcas da estatal.

Ainda no esporte a motor, a Petrobras continuará com o patrocínio que já vinha realizando na principal competição do automobilismo nacional, a Stock Car, além da Copa Petrobras de Marcas. Equipes brasileiras que disputam categorias como kart, rally e SAE também seguem com os aportes.

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