Após fracassar na missão de colocar o Brasil no top 10 de medalhas nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, o diretor executivo de esporte do COB (Comitê Olímpico do Brasil), Marcus Vinícius Freire, deixou a entidade na última sexta-feira.
A decisão aconteceu após reunião entre o ex-executivo com Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB. Integrante da geração de prata do vôlei brasileiro, vice-campeã-olímpica em Los Angeles 1984, Freire estava no COB havia 18 anos, dez como voluntário e oito em cargos executivos.
“A missão desenvolvida por Marcus Vinicius e sua equipe, na preparação e na condução do Time Brasil, durante os Jogos Olímpicos Rio 2016, foi excelente e cumpriu os objetivos estabelecidos. Quero deixar expressos o meu agradecimento e amizade ao Marcão por toda sua dedicação e profissionalismo”, afirmou Nuzman, sem mencionar o objetivo de ser top 10, estabelecido pelo COB em conjunto com o Ministério do Esporte, que não foi cumprido.
Em casa, o Brasil acabou em 13º lugar, com 19 medalhas, sendo 7 ouros, 6 pratas e 6 bronzes. Foi a melhor campanha da delegação nacional os Jogos Olímpicos.
“Com a missão cumprida e resultados superiores a todos os anteriormente conquistados em Jogos Olímpicos, entendo ser esse o momento para seguir novos caminhos”, afirmou Freire no comunicado oficial do COB divulgado à imprensa.
“Só deixo amigos no COB, especialmente o presidente Nuzman, que é meu amigo há 40 anos, desde minha época de atleta. Tenho orgulho de ter liderado o Time Brasil, na preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016”, acrescentou.
Fora do COB, Freire pretende passar por um período sabático de estudos nos Estados Unidos. Na volta, ainda não tem decidido que rumo irá tomar.