*Atualizado às 18h19
A Traffic chegou ao Estoril-Praia, clube da segunda divisão portuguesa, em julho de 2009. A intenção era administrar o grupo português, mas a agência brasileira utilizou o seu direito de compra, com a obtenção de 74% das ações do clube.
Quando chegou ao clube, em julho de 2009, a Traffic assinou um contrato que lhe dava direito a administrar o clube. Ao final do acordo, havia a opção de renovação ou de compra, como foi estabelecido.
A informação foi lançada pelo “Jornal Público”, e confirmada pela Traffic à Máquina do Esporte. No entanto, o valor divulgado para as negociações, de 200 mil euros, não foi revelado oficialmente; o contrato exige sigilo no valor. Apesar de as negociações estarem fechadas, ainda falta a aprovação da comissão de valores mobiliários de Portugal para oficializar a compra.
Segundo o presidente da agência, Julio Mariz, o objetivo da compra é a exibição dos jogadores da Traffic. “A ideia é ter a colocação de jogadores que nós temos. É uma estratégia de desenvolvimento da empresa na Europa”, afirmou.
Ao “Público”, Tiago Ribeiro, diretor da Traffic Sports Europe, confirmou a intenção de crescimento no continente europeu. “O grupo sempre teve a intenção de ter uma equipe em Portugal. Mas não apenas manter a gestão, mas participar como acionista majoritário do clube”, declarou Ribeiro.
Após a compra, a agência tem como objetivo fazer do Estoril um clube mais forte, afirmando-se no cenário português e, futuramente, no cenário europeu. A Traffic prometeu manter a mescla entre brasileiros e portugueses na comissão técnica e no elenco.
Hoje, metade do plantel do Estoril é brasileiro. Parte desses jogadores são oriundos dos outros dois times que a Traffic mantém atualmente: o Desportivo Brasil, com sede no interior paulista, e o Miami FC, time dos Estados Unidos que já cedeu três jogadores americanos ao Estoril.