Na partida entre Alemanha e Inglaterra, quando os alemães venciam por 2 a 1, o chute de Frank Lampard poderia ter alterado o resultado final. O arremate do inglês acertou o travessão, mas fez com que a bola, após entrar totalmente na baliza, saísse da meta. O árbitro da partida não validou o gol, injustamente, e a Alemanha terminou por massacrar o time inglês por 4 a 1.
O polêmico lance reforça as críticas à entidade máxima do futebol, a Fifa, para que a tecnologia seja introduzida nas partidas, a fim de evitar situações como essa. Antes do jogo, no último sábado (26), o secretário-geral Jérôme Valcke havia dito que a introdução de dois auxiliares, um em cada meta, estava sendo debatida, mas que a opção do vídeo, definitivamente, “não está sobre a mesa”.
“Nós não dissemos que teríamos um sistema sem erros na Copa do Mundo”, afirmou o secretário-geral. “Sabíamos que as críticas surgiriam por esse motivo”. Depois da derrota da Inglaterra, contudo, a Fifa se recusou a comentar o lance e preferiu não se posicionar sobre o assunto.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, já havia esclarecido em março que não pretende introduzir a tecnologia para manter o “aspecto humano”. “Os fãs adoram debater qualquer incidente no jogo, isso é parte da natureza do nosso esporte”, disse o mandário.