A partida entre Brasil e Bulgária, pelo Mundial Masculino de vôlei, foi um daqueles momentos do esporte para se esquecer. A seleção brasileira, equipe que na última década se transformou em sinônimo de vitória, acintosamente entregou o jogo para poder enfrentar seleções menos tradicionais na fase seguinte. O que foi recebido com vaias nas arquibancadas, no entanto, parece não ter afastado o telespectador brasileiro.
O jogo anterior ao ato pouco nobre dos comandados do técnico Bernardinho conseguiu dois pontos de média na audiência, às 16 horas de uma quinta-feira, pela rede Bandeirantes. Por coincidência, a emissora optou por não transmitir a partida contra a Bulgária.
No entanto, na partida posterior, contra a República Tcheca em um segunda-feira, às 16 horas, a Bandeirantes conseguiu 3,5 pontos de média, deixando a emissora praticamente empatada em terceiro lugar no Ibope, com números próximos ao do SBT. Com suas programações vespertinas usuais para o horário, a Record ficou em segundo, com oito pontos de média, e a Globo ficou em primeiro, com 18 pontos.
O aumento da audiência poderia ser associado ao afunilamento do campeonato, com as partidas em uma ordem crescente em import”ncia. No entanto, no jogo da última quarta-feira, contra a Alemanha, o Ibope voltou a marcar apenas dois pontos de média. A diferença dessa partida foi o horário, ao meio-dia. No entanto, tratava-se do jogo decisivo para a qualificação à fase final.
Cada ponto no Ibope é equivalente a 58.300 domicílios sintonizados. Os dados da medição consideram apenas a audiência de São Paulo, região de referência para o mercado publicitário.