Após mais um título, Federer recupera “trono econômico” do tênis mundial

Foto: Reprodução / Twitter (@rogerfederer)

Roger Federer voltou a ser o tenista que mais ganhou dinheiro na história do tênis mundial apenas com seu desempenho nas quadras. No último domingo (29), o suíço levantou mais um troféu, o 95o da carreira, ao bater o argentino Juan Martin Del Potro na final do ATP 500 da Basileia. Com isso, ultrapassou o sérvio Novak Djokovic no “ranking financeiro” do tênis mundial.

O tenista, considerado por muitos o melhor de todos os tempos, chegou à marca impressionante de 109.853.682 euros. Djokovic, que está machucado e fora das quadras, possui 109.805.403 euros. A pouca diferença entre os dois, no entanto, mostra como o sérvio cresceu no circuito em um momento em que as premiações passaram a ser muito maiores. Para se ter uma ideia, enquanto Federer venceu 95 torneios, Djoko levantou “apenas” 68 troféus.

Vale lembrar que, no ano passado, apesar de ainda não liderar a lista de jogadores que mais haviam ganhado dinheiro nas quadras, o suíço esteve no topo entre os que mais tinham embolsado dinheiro com patrocínios. E não só entre os tenistas, mas sim entre todos os atletas do esporte mundial. No total, foram 57,6 milhões de euros de faturamento pagos exclusivamente por patrocinadores.

O sucesso nas quadras e o carisma dentro e fora delas fizeram com que o suíço ampliasse acordos que já vêm de longa data com marcas importantes no cenário mundial, como Nike, Wilson, Mercedes-Benz, Lindt e Rolex.

Nas quadras, Roger Federer passa por mais uma fase mágica na carreira em 2017. Só neste ano, o tenista de 36 anos venceu sete torneios, entre eles dois Grand Slams (Australian Open e Wimbledon). O suíço perdeu apenas quatro vezes em todo o ano e ainda tem chance de voltar a ser número 1 do mundo até o final do ano em uma disputa cabeça a cabeça com o eterno rival Rafael Nadal.

Sair da versão mobile