A redução da pena por doping da tenista Maria Sharapova já gerou repercussão no mercado. A Porsche, que era uma das principais patrocinadoras da atleta, anunciou o interesse em retomar sua relação com a russa.
A Corte de Arbitragem do Esporte, em Lausanne (Suíça), última instância de julgamento no esporte, diminuiu em 15 meses a sanção dada à jogadora, flagrada no antidoping durante o Aberto da Austrália, em janeiro, para meldonium.
A droga havia sido introduzida na lista de substâncias proibidas no início do ano pela Wada (Agência Mundial Antidoping). Com a decisão do tribunal, Sharapova estará apta a retornar às quadras em abril de 2017.
A tenista assinou em 2013 um contrato de três anos com a Porsche. Nesse período, Sharapova tornou-se embaixadora global da marca e estrelou diversos anúncios de carros esportivos.
Na ocasião da assinatura do acordo, a tenista e Matthias Müller, diretor executivo da Porsche, trocaram gentilezas. “Maria Sharapova é a escolha perfeita pelo seu perfil e carisma. Ela é respeitada em todo o mundo e goza de uma excelente reputação”, afirmou o executivo.
A relação, porém, pifou no início do ano, quando a tenista divulgou que havia sido pega no exame antidoping. Dias depois do anúncio, a Porsche foi uma das patrocinadoras a rescindir o contrato com a atleta.
Um sinal da reaproximação da tenista com a empresa aconteceu há três semanas, quando a russa visitou o Museu do Porsche, em Stuttgart, na Alemanha, postando foto em suas contas nas redes sociais.
Além da marca de carros esportivos, Sharapova também perdeu o apoio da TAG Heuer. Preocupada com a imagem, a empresa de relógios decidiu dar fim ao contrato com a tenista. Já a Nike anunciou inicialmente a suspensão do contrato com a russa. Dias depois, porém, voltou atrás e manteve apoio. A Head (raquetes) e a Evian (bebida), por sua vez, mantiveram seus contratos, apesar do doping.