Após renúncia, luta inicia campanha olímpica

Menos de um mês depois da renúncia do presidente Raphäel Martinetti, a federação internacional de luta olímpica (Fila) começou a colocar em prática um plano para ser uma das novidades no programa dos Jogos Olímpicos de 2020.

A renúncia de Martinetti tem relação justamente com a ausência da luta no programa inicial dos Jogos. O Comitê Olímpico Internacional (COI) retirou a modalidade do evento de 2020, e isso abalou a situação do presidente da Fila.

Em fevereiro, a entidade global de luta olímpica promoveu reunião extraordinária na Tail”ndia para falar sobre a situação do dirigente. Martinetti recebeu apoio de 50% dos presentes, mas não quis usar o voto de Minerva e decidiu renunciar.

Com isso, o cargo passou a ser ocupado interinamente pelo sérvio Nenad Lalovic. Agora, a Fila agendou novas eleições para o dia 18 de maio deste ano.

No mesmo mês, a entidade fará uma apresentação ao COI. Depois de ter sido alijada dos Jogos Olímpicos, a luta olímpica entrou em uma lista de esportes interessados em participar do evento.

A luta disputa lugar no programa com outras sete modalidades (beisebol, karatê, patinação, escalada, squash, wakeboarding e wushu). O COI anunciará em setembro a decisão sobre o programa olímpico de 2020.

Como a eleição da Fila será em maio, a entidade definiu que caberá a Lalovic a montagem de um plano para seduzir o COI. O presidente escolhido em maio ficará no posto até o fim de 2014.

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