A conquista inédita do Aberto dos Estados Unidos de tênis pela japonesa Naomi Osaka significa para a atleta de apenas 20 anos muito mais do que os US$ 3,8 milhões que ela conquistou em premiação.
Osaka tenta, agora, se firmar como uma realidade do tênis japonês e, assim, obter o mesmo sucesso do compatriota Kei Nishikori, que fatura mais de US$ 30 milhões em patrocínio por temporada.
Antes da conquista do torneio americano, Osaka teve de superar diversas dificuldades para se firmar como tenista profissional. Filha de mãe japonesa e pai haitiano, Naomi chegou a tentar competir pelos Estados Unidos, onde vive desde a infância, mas só foi encontrar apoio da Federação Japonesa de Tênis para poder jogar.
Competindo pelo país asiático, ela conseguiu chamar a atenção de poucas marcas. Nissin, que produz macarrões instantâneos, a empresa de raquetes Yonex e a de mídia Wowow são as únicas que apoiam Osaka, que também tem contrato de recebimento de roupas da Adidas.
Ser a primeira japonesa a ganhar um Grand Slam do tênis, porém, deve alçá-la a voos maiores nos próximos meses.