Aposta no basquete não impede queda da Peak

A aposta no basquete não surtiu efeito para a confecção chinesa Peak. A marca de material esportivo teve um desempenho muito ruim no ano passado, e a divulgação de dados negativos derrubou as ações em mais 4,5% nesta semana.

Na sexta, a Peak havia publicado uma análise sobre o desempenho da companhia no quarto trimestre do último ano fiscal. No período, além de não ter aumentado o preço médio de nenhum produto, a marca teve queda contundente no volume de vendas.

As ações da Peak na Bolsa de Hong Kong tiveram queda de 70% durante o último ano. Os papéis da companhia chegaram a valer 4,10 dólares de Hong Kong em 2009. Na segunda-feira, despencaram a 1,70 dólar de Hong Kong.

Em 2011, a Peak já havia perdido uma posição entre as maiores confecções da China. A empresa de material esportivo, que era a nona maior empresa do segmento até o ano anterior, caiu para o décimo posto. Segundo estudo do Hurun Research Institute, a marca estava avaliada em 2,1 bilhões de yuans.

Ainda de acordo com o levantamento, a Peak era a quarta maior marca de material esportivo da China em 2011. A empresa perdia para Anta, Li Ning e Xtep nesse setor.

A Peak tem feito um investimento contundente no basquete. A empresa chinesa fechou acordo com a federação internacional da modalidade (Fiba), e desde 2006 investe em atletas que disputam a liga profissional dos Estados Unidos (NBA).

Em março deste ano, a Peak fechou um patrocínio ao Miami Heat, time que disputa a NBA. A marca chinesa tem espaço de publicidade estática em todos os jogos da equipe norte-americana como mandante.

Sair da versão mobile