Arena da Baixada se consolida como multiuso e é sede de finais de Liga Mundial

Projeto da adaptação da Arena da Baixada ao vôlei

A Arena da Baixada, estádio do Atlético-PR, será sede da fase final da Liga Mundial. A decisão foi confirmada pela FIVB (Federação Internacional de Vôlei) e a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei). A disputa será entre as cinco seleções mais bem classificadas na fase preliminar e a seleção brasileira, que tem vaga assegurada como país-sede. Os jogos serão realizados de 4 a 8 de julho.

“A gente já havia feito parceria no Paraná e resolvemos solicitar à FIVB a realização da fase final da Liga Mundial lá. Na ocasião, montamos o evento em cima da hora. Agora, teremos tempo”, afirmou Ricardo Trade, o Baka, diretor executivo da CBV, em entrevista à Máquina do Esporte.

O executivo se refere ao jogo festivo contra Portugal realizado em 3 de setembro de 2016. Na ocasião, a confederação realizou o Desafio do Ouro, em comemoração à conquista do ouro olímpico nos Jogos do Rio 2016. O evento teve a presença de 33 mil pagantes.

“Haverá transmissão da Globo de todos os jogos do Brasil. São dois na fase classificatória e, caso a seleção se classifique, semifinal e final”, contou Baka.

Na ocasião, também houve partida no estádio Mané Garrincha em Brasília (DF). O jogo marcou a despedida do líbero Escadinha da seleção brasileira. Para a Liga Mundial, porém, era necessária uma arena totalmente coberta, como é o estádio do Atlético-PR.

“Não daria para fazer um evento oficial sem ser num estádio coberto. Há o risco de sol, chuva e vento para atrapalhar o jogo. Como evento comemorativo fizemos em Brasília, mas não podemos promover em um evento oficial”, disse o dirigente.

A ideia da CBV ao realizar o evento em ume estádio de futebol é também amealhar mais recursos à entidade. Haverá venda de ingressos com capacidade a ser definida pelos organizadores.

“Iremos instalar cerca de 3.000 cadeiras próximas à quadra, isso irá retirar um pouco da capacidade das arquibancadas inferiores. Ainda não calculamos a capacidade que teremos, mas acredito que será para cerca de 35 mil pessoas”, afirmou Baka.

A competição também dará visibilidade aos parceiros comerciais da CBV, como Banco do Brasil, Delta, Gol e Asics, nova fornecedora de material esportivo do vôlei. A entidade tem o direito de dividir as placas de quadra com os patrocinadores da FIVB.

“Ainda teremos uma reunião com a Asics na sexta-feira, mas a ideia é também termos loja oficial com os produtos da seleção brasileira. Não estou nem falando tanto de conseguirmos recursos [com a loja]. É mais uma questão de efetivação de marca.”

Sair da versão mobile