O governo da Argentina, por meio do programa “Futebol para todos”, em apenas 10 meses, já destinou mais de 600 milhões de pesos argentinos e não recuperou nem 10% desse valor. A publicidade do setor privado e outras receitas estão na casa dos 55 milhões de pesos argentinos brutos.
Esse indicador é motivo de contestação da imprensa local. A realidade, dizem os jornais, contradiz as afirmações do chefe de gabinete, Aníbal Fernández, de que “o produto futebol produz tanto benefício que não se precisa investir nem um centavo do Estado”.
“O futebol se converteu em instrumento de propaganda oficial. Está totalmente na contramão do que se faz em esporte no resto do mundo”, disse o consultor em marketing esportivo Gerardo Molina, ao site “Perfil.com”.
Ao mesmo veículo, um especialista em negócios no esporte que preferiu não revelar o próprio nome foi além. “Um amigo do governo me disse que não era bom para minha empresa sair nos meios de comunicação [por meio de patrocínio ao programa governamental]”, revelou.